quinta-feira, 26 de maio de 2016

Resistência a Leptina Entendendo os Riscos


Leptina e Emagrecimento

Vida Longa e Mínimo de Gordura Corporal

Descubra o caminho para uma Vida Longa, com o mínimo de Gordura Corporal.

Artigo retirado da Revista Life Extension (www.lef.org)
Edição do mês de Fevereiro/2009.
Escrito por Chris Lydon, MD

- Sahu A. Leptin signaling in the hypothalamus: emphasis on energy homeostasis and leptin resistance. Front Neuroendocrinol. 2003 Dec;24(4):225-53.

- Wang MY, Orci L, Ravazzola M, Unger RH. Fat storage in adipocytes requires inactivation of leptin's paracrine activity: 

implications for treatment of human obesity. Proc Natl Acad Sci USA. 2005 Dec 13;102(50):18011-6. 

- Martin SS, Qasim A, Reilly MP. Leptin resistance: a possible interface of inflammation and metabolism in obesity-related 

cardiovascular disease. J Am Coll Cardiol. 2008 Oct 7;52(15):1201-10. 

" Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira – CRN 6141 "
e-mail: reinaldonutri@gmail.com 

Hormônio Peptídico - Leptina

Excesso de Gordura = CITOQUINAS


Se você estiver como a maioria dos americanos, você está lutando com pelo menos algumas libras extras. E se você tem mais de 40 anos, essas libras extras provavelmente estão se acumulando na cintura e no abdômen. 

Esta distribuição de gordura é mais do que um simples aborrecimento. A gordura que se acumula na região da cintura é extremamente perigosa! Isto porque ela promove a liberação de citoquinas pró-inflamatórias, e estas"citoquinas" parecem estar envolvida em quase todas as doenças degenerativas relacionadas com a idade. 

Obesidade abdominal é uma característica oficial da Síndrome metabólica, também conhecida como "síndrome X", ou "pré-diabetes." A Síndrome Metabólica é uma constelação de processos patológicos insidiosos que nos colocam a um risco significativamente maior para doenças do coração, diabetes, câncer e demência. 

Até muito recentemente, a maioria das pessoas não tinham muito que fazer, para reduzir significativamente o excesso de gordura abdominal. Felizmente, novas pesquisas identificaram um mecanismo que têm o potencial de reverter o ganho de peso da meia-idade e os marcadores associados com a Síndrome metabólica como os altos níveis sanguíneos de glicose, colesterol LDL e proteína C-reativa. 


O QUE É LEPTINA?


A Leptina é um hormônio produzido pelos adipócitos (células de gordura), que funcionam para manter uma composição corporal magra por pelo menos dois mecanismos distintos: 

Primeiro, modula o apetite se ligando a uma área específica do cérebro; conhecida como hipotálamo, onde sinaliza a saciedade (inibe o apetite).

Normalmente, um estado de boa nutrição é refletido por um aumento na produção de leptina e, em troca, a leptina elevada no sangue sinaliza ao hipotálamo para limitar a fome. E segundo, a leptina aumenta a habilidade do corpo para acessar e utilizar os depósitos de gordura como fonte de energia. 

A Leptina chamou a atenção da comunidade médica na metade da década de 90, quando sua administração em ratos geneticamente obesos, fizeram os animais perderem 30% do peso corporal rapidamente, em duas semanas com injeções diárias de leptina. Em 1995, os cientistas acreditaram que eles tinham descoberto finalmente o santo graal do controle de peso. Estudos humanos estavam rapidamente a caminho, mas quando os indivíduos obesos receberam injeções de leptina, os resultados esperados nunca apareceram: o apetite não era suprimido e o peso não diminuía. 

Embora ficassem desapontados pela suplementação de leptina não induzir a perda de peso em humanos, os pesquisadores não foram pegos totalmente de surpresa. Pesquisa prévia já tinha revelado que os indivíduos com sobrepeso tinham muito mais leptina no sangue, que as pessoas com peso normal. Na realidade, os estudos demonstraram finalmente que ambos; tanto o total de gordura corporal, bem como o tamanho das células de gordura que um indivíduo possui, estão correlacionados diretamente à quantia de leptina produzida. Em resumo, quanto mais gordo você é, mais leptina você terá flutuando na sua circulação sangüínea. 

E isto implora uma pergunta óbvia: como um composto que normalmente funciona para manter a magreza, seja constantemente mais elevado em indivíduos que estão muito obesos? 

Os investigadores acreditaram que o paradoxo aparente pudesse ser explicado por uma resistência adquirida a leptina. Desde que, o sobrepeso leva este hormônio a níveis cronicamente elevados, eles acreditam na hipótese que a exposição prolongada a esta sobrecarga de leptina pôde eventualmente fazer os tecidos ficar "imune" aos efeitos deste hormônio, ao mesmo tempo que perdem a capacidade normal para responder a ele. Mais que uma década depois, os investigadores ainda estão trabalhando firme para elucidar o que se mostrou ser sumamente complicado nesta interação entre genes e hormônios. Não obstante, muitos aspectos de resistência a leptina já foram prosperamente decifrados e descritos na literatura científica. 

Por exemplo, nós sabemos agora que a resistência à leptina compartilha muito em comum com a resistência à insulina. Como a resistência à insulina, a resistência à leptina é uma condição inflamatória crônica que contribui diretamente para o ganho de peso progressivo, perda de peso extremamente difícil e peso subseqüente recuperado. Mas as conseqüências cosméticas (superficiais) da resistência à leptina é a menor das preocupações! Atrás do sobressalente "pneu", existem múltiplas deficiências orgânicas fisiológicas que nos colocam ao risco enormemente maior para condições que percorrem desde a diabetes, como doenças do coração, câncer e demência. 


COMO A RESISTÊNCIA À LEPTINA NOS MANTÊM SEMPRE OBESOS E NOS FAZ DOENTE: 


Estar cronicamente com sobrepeso nos conduz a níveis de leptina extremamente elevados, e cronicamente à leptina elevada eventualmente causa aos tecidos alvo, mais notavelmente os adipócitos e os neurônios a perderem a capacidade para responder ao hormônio leptina. 

Como o tamanho e o número dos adipócitos aumentam com o ganho de peso, eles bombeiam cada vez mais leptina na circulação em uma tentativa para enviar a mensagem ao cérebro que os depósitos de gordura já estão repletos e o apetite precisa ser bloqueado. Porém, por estas mesmas células de gordura estarem constantemente banhadas em níveis elevados de leptina, elas perdem a sensibilidade progressivamente pelo excesso de leptina e continuam trabalhando para produzir mais leptina. Como você pode imaginar, a sensibilidade inadequada do receptor se traduz numa resposta nula ao hormônio, que tem dois resultados infelizes: primeiro, a oxidação normal de ácidos graxos (queima de gordura) dentro do adipócito é significativamente anulada e, segundo, o adipócito se torna menos inclinado para absorver ácidos graxos livres da circulação. Isto resulta num excesso de ácidos graxos que flutuam na circulação sangüínea causando uma resistência funcional à insulina dentro dos tecidos periféricos como os músculos. 

Como as células de gordura resistentes à leptina, as células musculares resistentes à insulina deixando de responder neste caso, à insulina. Como resultado, as moléculas de glicose são bloqueadas de entrar no tecido muscular e ao mesmo tempo elevam o nível de glicose no sangue. O fígado percebe a hiperglicemia e, em um esforço para prevenir progressão para o diabetes tipo 2, as células do fígado respondem quebrando as moléculas de glicose e as transformando em mais ácidos graxos livres. Em troca, os ácidos graxos livres adicionais contribuem para aumentar os depósitos de gordura; aumentando a produção de leptina, aumentando a resistência à leptina, e o ciclo vicioso continua a cada dia pior. 

Infelizmente, os adipócitos não são as únicas células submetidas aos efeitos crônicos da leptina elevada. Quando a resistência à leptina começa a se manifestar, os neurônios no hipotálamo também mostram uma resposta diminuída à leptina circulante. Porém, estes mesmos neurônios normalmente respondem à leptina se esta for injetada diretamente no cérebro, sugerindo que, ao contrário dos adipócitos os neurônios retêm a sensibilidade dos receptores à leptina, apesar da resistência à leptina. Obrigado para um grupo de cientistas da Universidade de Pittsburgh do Departamento de Biologia de Celular e Fisiologia, nós estamos agora a um passo mais íntimo para entender os mecanismos que estão por baixo deste fenômeno. 

O grupo de Pittsburgh identificou recentemente uma classe de proteínas no sangue humano que interage diretamente com a leptina de soro. Uma destas, a Proteína C-reativa (CRP), que é um marcador de inflamação sistêmica e um pré-requisito de risco cardíaco; e este mesmo estudo mostrou que níveis elevados de CRP, dobram as chances de um paciente morrer dentro dos primeiros 28 dias, seguindo um infarto agudo. 

Pesquisas prévias relacionam a CRP elevada, produzida pelos adipócitos e células do fígado, e o aumentou dos níveis de leptina no sangue. Mas a real inovação veio quando os investigadores descobriram que em humanos a Proteína C reativa (CRP), se liga à leptina e, desta forma, impede à leptina de sinalizar a saciedade (controle do apetite). 

Em estudos pré-clínicos, a infusão de CRP humano em ratos obesos, deficientes na leptina, bloqueou os efeitos normalmente observados da leptina exógena e não influiu na perda de peso. Em ratos geneticamente criados para produzir CRP humano, os efeitos da leptina no controle do apetite e na diminuição de peso eram completamente anulados. Os autores sugerem que CRP humano que se liga a leptina possa interferir com a habilidade da leptina para atravessar a barreira sangue-cérebro, e então alcançar o hipotálamo. 


O QUE VOCÊ PRECISA SABER - ENTENDENDO OS RISCOS DA RESISTÊNCIA À LEPTINA:  

Nova e excitante pesquisa revela um método moderno para reduzir o excesso de gordura abdominal e os marcadores associados a Síndrome metabólica. 

A gordura corporal em excesso não é somente um problema estético, ela também contribui para um risco muito grande ao aparecimento de doenças. A Gordura abdominal, uma característica marcante da Síndrome metabólica, é particularmente perigosa porque promove a liberação de citoquinas pró-inflamatórias. 

Sem acesso para chegar até os neurônios que controlam o apetite, não importando o quanto de leptina esteja presente na circulação sanguínea. Até mesmo em casos de obesidade extrema e correspondentemente a leptina no sangue elevada, o sinal de saciedade nunca é ativado porque a CRP se liga à leptina e impede a mesma de cruzar a barreira sangue-cérebro para suprimir o apetite. Desta forma, bloqueando a função fisiológica da leptina, a CRP representa um componente poderoso na progressão da resistência à leptina e no ganho de peso constante. 


O QUE VOCÊ PODE FAZER CONTRA A RESISTÊNCIA À LEPTINA? 


Você pode fazer muito para prevenir a inflamação sistêmica e todas suas conseqüências negativas incluindo a resistência à leptina, através da escolha do estilo de vida. 

Evitando os carbohidratos de alto índice glicêmico e alimentos processados, que possuem forte ação pró-inflamatória, e ao mesmo tempo usar suplementos com ação antiinflamatória como o ômega-3 e se ocupar com atividade física regular, seria um dos meios para lutar contra o começo da inflamação crônica e manter um peso corporal saudável. Mas se você é como os milhões de americanos que por uma combinação de circunstâncias da vida, ou genéticas, ou por exposição a toxinas ambientais; já sucumbiu até certo ponto a inflamação crônica e o ganho de peso, existiria uma saída? 

Infelizmente, não importa como fielmente você abrace um estilo de vida antiinflamatório, a pesquisa indica claramente que será mais difícil você perder peso se você for resistente à leptina. E se você estiver com sobrepeso, é praticamente certo que você está sofrendo de algum grau de resistência à leptina. E mais, como aproximadamente 90% das pessoas que perderam peso prosperamente no passado, perceberão rapidamente, que este peso possui uma probabilidade alta e misteriosa de reaparecer. Agora, graças a estudos emergentes sobre a resistência à leptina, os pesquisadores estão começando a perceber que a redução de peso ainda pode lançar outro ciclo vicioso que traz uma dificuldade extrema para a pessoa se manter magra. Aqui está a explicação deste fenômeno: 

Como você pode recordar a produção de leptina se relaciona com a adiposidade (% de gordura corporal); sobe ou cai naturalmente com o aumento ou diminuição da gordura corporal, respectivamente. Porém, se o ganho de peso é significativo ou prolongado o bastante para provocar o desenvolvimento da resistência à leptina, a perda de peso subseqüente, parece causar um estado de insuficiência de leptina relativa. Em essência, depois que você se torna obeso, a quantia de leptina que seu corpo exige para ficar magro novamente pode exceder o que seu corpo quando magro produzia. 

Quando a insuficiência relativa de leptina mostra o seu malefício, as adaptações ao metabolismo muscular e modulações nas funções hormonais simpáticas e autônomas, fazem a recuperação do peso ser algo inevitável. 

As pesquisas que visaram anular a insuficiência relativa de leptina com o uso de leptina exógena tiveram algum sucesso inicial; mas até mesmo se você não presta atenção a injeções diárias para o resto de sua vida, seu suplemento de leptina é uma armadilha perigosa! Afinal de contas, é o excesso de leptina em primeiro lugar, que provoca o ciclo vicioso de resistência à leptina. Além disso, à leptina não existe em um isolado vazio de controle de peso. Como qualquer bom hormônio, os efeitos da leptina em nosso corpo são de longo alcance e complexos. E, além disso a pesquisa atual sugere que à leptina elevada provoca o crescimento de certas malignidades, inclusive muitas formas de câncer de seio (o que ajuda a explicar o maior risco de câncer de seio observado em mulheres obesas). 

Da mesma forma, níveis cronicamente altos de leptina no sangue, podem aumentar o risco de ataque cardíaco e também promovem a hipertrofia cardíaca. 

Então, o suplemento de leptina provavelmente não é a resposta. Talvez se houvesse algum modo para interceptar o fundamento cascata de resistência à leptina, e dar um curto circuito no processo inteiro? De acordo com investigações inovativas, esta seria a única maneira. 

A Leptina é um hormônio que é fundamental para manter a composição corporal magra. A resistência à leptina e sua inabilidade para estabelecer o sinal de saciedade está associada com uma inabilidade para a perda de peso e uma tendência para contrair doenças. 


Em um estudo duplamente cego, indivíduos com sobrepeso e saudáveis que suplementaram com o extrato de Irvingia perderam em média 14 kg, durante um período de 10 semanas. A porcentagem de gordura corporal e a circunferência da cintura diminuíram; como também os parâmetros metabólicos inclusive o colesterol LDL, a proteína C-reativa, e a glicose em jejum. 

A Irvingia facilita a quebra de gordura corporal, reduzindo uma enzima (glicerol-3-fosfato dehidrogenase), que facilita a glicose de ser armazenada como triglicerídio nos adipócitos. Além disso, a Irvingia aumenta a adiponectina, que é o hormônio que melhora a sensibilidade e ação da insulina; e ainda inibe a amilase que é a enzima digestiva que está envolvida na digestão dos carboidratos. 

As pesquisas clínicas sugerem que o uso da Irvingia gabonensis a uma dose de 150 mg duas vezes ao dia é um método saudável e efetivo para a perca de gordura corporal excessiva e dos vários componentes da Síndrome metabólica. 


INTRODUZINDO - IRVINGIA GABONENSIS: 


Profundamente nas selvas luxuriantes e tropicais de Camarões, se cultiva uma planta frutífera conhecida como Irvingia gabonensis. Parte da culinária e tradição local, extratos das sementes desta fruta estão fazendo manchetes na literatura científica, devido à sua habilidade misteriosa de induzir a perda de peso na ausência de qualquer outra alteração de estilo de vida. Como as pesquisas continuam elucidando os muitos mecanismos de ação desta notável espécie botânica, se percebe rapidamente que os numerosos super-poderes da Irvingia, estão relacionados diretamente com a sua habilidade para combater a resistência à leptina, abaixando os níveis circulantes de CRP (Proteína C reativa). 

Em um estudo duplamente cego, 102 voluntários com sobrepeso e saudáveis receberam uma dose de 150 mg de extrato de Irvingia ou placebo, duas vezes ao dia, antes de refeições, por um período de 10 semanas. Após a conclusão do período de teste, cada um dos nove parâmetros relativo à composição corporal e saúde, mostraram melhoria estatisticamente significante no grupo experimental. 

Ao término de 10 semanas, o grupo que usou Irvingia perdeu uma média de 28 libras ou 14 kg!! (13.1% diminuição no peso corporal), uma perda de 17.02 centímetros na circunferência da cintura e uma redução na gordura corporal total uma média de 18.4%. 

Tão dramático quanto eram as reduções no peso e as melhorias na composição corporal, as mudanças nos marcadores sanguíneos de inflamação e os prognósticos de doença cardíaca e diabetes eram talvez anida mais extraordinários. O grupo da Irvingia demonstrou uma redução de 26% no colesterol total, uma redução de 27% na lipoproteina de baixa-densidade (LDL), uma redução de 32% na glicose em jejum e você adivinhou o nível sanguíneo da CRP caiu por um gritante índice de 52%. 

Atualmente, não há outra combinação existente, seja farmacêutica ou nutracêutica, que pode se aproximar da magnitude e da gama dos resultados observados durante as dez semanas deste estudo clínica com a Irvingia gabonensis. Mas como um único e natural extrato de uma planta possui tão largo espectro de benefícios? 

De acordo com Professor Julius Oben, cientista de pesquisa, bioquímico e conferencista na Universidade de Yaoundé em Camarões, a obesidade e a síndrome metabólica são processos multifatoriais e complexos. Ele acredita que a eficácia notável da Irvingia é devida ao número de diferentes parâmetros fisiológicos que o extrato consegue atingir. 

Diz Oben, "Se você não aborda e controla cada componente da obesidade, você não consegue ir muito longe." 

Realmente, a diversidade dos mecanismos de ação da Irvingia está surpreendendo bastante. Além de seu impacto favorável no equilíbrio da leptina, a Irvingia também promove a saúde influenciando outros hormônios, inclusive a adiponectina e a insulina, como também as enzimas como a amilase e glicerol-3-fosfato dehidrogenase. 

Como a leptina, a adiponectina é manufaturada dentro dos adipócitos e tem um papel importante dentro da manutenção do metabolismo normal e peso corporal saudável. 

Ao contrário da Leptina, a produção de adiponectina está inversamente relacionada a adiposidade. Com a perda de gordura corporal, ocorre a elevação subseqüente na adiponectina e acredita-se que o aumento da adiponectina circulante; media a resposta de insulina aprimorada, tipicamente observada durante a perda de peso. Estudos demonstram que a adiponectina tem efeito antiinflamatório, antidiabético e cardioprotetor. 

Semelhante ao TZDs (thiazolidinedionas, um tipo de medicamento diabético), a administração da Irvingia in vitro mostrou estimular a produção menor de adipócitos, melhor sensibilidade à insulina, um efeito indireto do aumento do nível sérico de adiponectina. Porém, ainda mais impressionante é a pesquisa que também indica diretamente que a Irvingia estimula a expressão do gene da adiponectina dentro do adipócito. No final do estudo clínico de dez semanas descrito anteriormente, a média de adiponectina sérica entre os indivíduos do estudo teve um aumento de 160%!! 

Mas os efeitos benéficos do extrato na adiponectina e na leptina, são somente uma parte de como a Irvingia combate e ajudar a reverter a resistência à insulina. A Irvingia também mostrou experimentalmente que inibi a amilase, a enzima digestiva responsável pela quebra dos carboidratos complexos em carboidratos simples. Como resultado desta atividade anti-amilase, a Irvingia reduz a taxa pela qual a glicose entra na circulação sangüínea. Isto, em troca, funcionalmente abaixa o índice glicêmico dos carboidratos absorvidos, ocasionando uma menor secreção de insulina (resposta insulínica), um efeito que é ao mesmo tempo, antidiabético e anti-inflamatório. 

Administração de Irvingia também tem um efeito inibitório poderoso na glicerol-3-fosfato dehidrogenase, uma enzima produzida dentro adipócito, que facilita a conversão de glicose sanguínea a triglicerídio (gordura). Em essência, a intervenção da Irvingia reduz a quantia de açúcares ingeridos que se transformam e são armazenados como gordura corporal. E este efeito ajuda a atenuar a resistência à leptina e a resistência à insulina pela diminuição da adiposidade geral e pelo aumento crescente nos níveis de adiponectina. 


E SOBRE AS REAÇÕES ADVERSAS? 


Como a Irvingia ostenta uma extensa gama de efeitos fisiológicos potentes, poderia a Irvingia provocar algum risco para a saúde. Bem, o único efeito colateral agudo informado pelos indivíduos analisados no estudo foi uma diminuição incisiva no apetite, logicamente devido à significativa diminuição da CRP no sangue, o que permitiu à leptina a alcançar seus receptores alvos no hipotálamo e propiciar uma saciedade notável. 

Embora, o uso a longo prazo do extrato ainda não tenha sido estudado, Oben acredita que existe poucos argumentos para suspeitar que o uso prolongado da Irvingia provocará o mínimo efeito adverso. Afinal de contas, a população indígena tem se alimentado com a Irvingia durante séculos, sem sofrer qualquer efeito danoso aparente. 

Na realidade, foi uma resistência inexplicada ao diabetes e a obesidade demonstrada por membros de duas tribos locais, que primeiro chamaram a atenção dos pesquisadores. Oben e seus parceiros perceberam logo que as duas comunidades nativas compartilhavam algo único; as duas comunidades usavam a sementes da Irvingia que era usada como engrossador da sopa e ambas as tribos comiam muita sopa! Na região ocidental central da África, onde estes raros indivíduos magros e saudáveis residem, a Manga de arbusto ou Irvingia como é localmente conhecida, é uma comida vendida dentro de todo o comércio, e os habitantes a consomem tipicamente pelo menos uma vez por dia. "O processo de extração não é muito diferente de como você ingere a Irvingia quando está cozida", explica Oben. "É consumido virtualmente na forma que nós administramos (em nossos estudos). As pessoas locais que comem isto 10 vezes por semana têm feito isto por toda sua vida." 

De forma interessante, Dr. Oben mostrou que a obesidade está se tornando epidêmica em muitos países menos desenvolvidos, porque o consumo de comidas ocidentais (industrializadas), é visto como um símbolo de status. 


RESUMO: 


Um dos problemas mais frustrantes encontrados nas pessoas de meia-idade é um aumento na gordura abdominal, que é resistente à maioria das dietas e aos programas de exercício. Ganho de peso abdominal não só é cosmeticamente pouco apresentável, mas também uma trilha para doenças degenerativas. 

Na realidade, um estudo novo mostrou que até mesmo em pessoas que não estão classificadas com sobrepeso, a gordura abdominal num excesso de somente duas polegadas (cinco centímetros), aumentou o risco de morte em homens em 17% e mulheres em 13%. 

Nós sabemos agora que um fenômeno chamado de resistência à leptina possui um papel primordial no desenvolvimento da obesidade abdominal. 

Felizmente, Dr. Oben e seus colaboradores identificaram um extrato de planta (Irvingia), que não só inverte a resistência à leptina, mas também facilita a quebra de gordura corporal reduzindo uma enzima (a glicerol-3-fosfato dehidrogenase), que habilita a glicose para ser armazenada como triglicerídio nos adipócitos. A Irvingia também aumenta a adiponectina, e este age como um hormônio sensibilizador da insulina; e ainda inibe a enzima digestiva chamada amilase, que permite a quebra e absorção dos carboidratos e sua passagem para a circulação sangüínea. Observação importante: A Irvingia começa a mostrar seus efeitos mais intensos após o primeiro mês, por este motivo eu aconselho seu uso por no mínimo dois meses ou mais.

Achei interessante e resolvi colocar este testemunho aqui:

Testemunho retirado da postagem do blog -
 http://suplementacaoesaude.blogspot.com.br

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